O bairro situado na freguesia de Paramos vai ser alvo de obras de requalificação para melhorar a zona exterior. Rampas, escadas e passeios vão ser reparados e será também feita uma demolição parcial do muro de contenção do conjunto habitacional. Investimento de cerca de 110 mil euros vai permitir remodelar aspeto urbano e surge após candidatura do Município de Espinho ao programa Norte 2020.
O Conjunto Habitacional da Quinta de Paramos vai ser alvo de uma requalificação já este ano. A obra, aprovada após candidatura do Município de Espinho ao programa Norte 2020, pretende realizar uma requalificação do espaço público, valorizando, assim, o exterior do Bairro desta freguesia.
Com um valor de investimento de cerca de 110 mil euros, Pinto Moreira, presidente da Câmara Municipal, confessou que esta se trata de uma questão muito recente. “Tivemos conhecimento a semana passada da aprovação de uma candidatura no âmbito do Programa Operacional para as Comunidades Desfavorecidas” e que vai permitir uma “melhoria do ambiente urbano, das condições de conforto, e da segurança dos residentes neste Complexo Habitacional da Quinta de Paramos”.
Esta obra, que tem data de início prevista para o dia 1 de abril, caracteriza-se por ser uma “intervenção profunda quer ao nível do edificado, quer ao nível do espaço público.” Desta forma, “a degradação das infraestruturas, nomeadamente dos arruamentos e passeios, a sensação de enclausuramento do bairro, são características que conferem ao local uma reduzida atividade urbana e a presença de fenómenos de exclusão social, que urge mitigar.”
Neste sentido, há o objetivo de “promover a homogeneização da imagem do espaço público do Conjunto Habitacional, de forma a minimizar o seu isolamento e integrar esta área no tecido urbano da freguesia”, e ainda “abrir o Conjunto Habitacional ao tecido envolvente, diluindo a presença de alguns elementos arquitetónicos existentes no território”.
Com a aprovação desta candidatura, o Município de Espinho pretende “para a área exterior ao Conjunto Habitacional, uma intervenção de regeneração física ao nível do espaço público, a alargar numa fase posterior, ao edificado.”
Assim, vai ser realizada “uma reparação geral dos pavimentos, mais especificamente em passeios, escadas e rampas” e, ainda, feita uma “substituição de guias de separação de arruamento”, bem como “estacionamento, passeios e a plantação de árvores nas caldeiras existentes.”
Outra das alterações diz respeito à mudança do espaço onde, atualmente, se encontra o anfiteatro e à sua “transformação num jardim vertical, bem como, a demolição parcial de um muro de contenção de terras existente, de forma a trazer mais luz e salubridade ao local”, mas sem pretender alterar a sua função.
Segundo o presidente da Câmara Municipal, “um bairro que está com um bom aspeto visual no seu espaço exterior, evidentemente favorece a integração social de todos os que lá moram.”
A obra tem um investimento total de 110.025,24 euros, será executada em seis meses, tendo início marcado para o início de abril e data prevista de conclusão para o dia 31 de agosto.