Começou como um sonho de criança e nasceu em 2018. Silvéria Ramada sempre quis ser professora, mas o sonho de ter uma escola sua também persistia. Criou a Academia dos +, na Rua 37, e conta que a pandemia foi a alavanca para o sucesso. Hoje, graças à presença no online, tem formandos de todo o país e até do estrangeiro.
Silvéria Ramada, hoje com 33 anos, confessa que sempre teve o sonho de ter um espaço de ensino próprio. Com apenas cinco anos, começou a pintar as paredes em casa dos pais, sempre demostrou fascínio pelo mundo das artes, mas sabia que, um dia, iria ser professora. Ainda no secundário optou pela área de artes visuais, mas foi no fim da universidade, depois do curso de artes plásticas, que encontra o primeiro obstáculo. “Na altura em que terminei o curso, apanhei aquela fase de Bolonha e, por isso, não consegui dar aulas, o que era o meu sonho. Acabei por fazer o mestrado em artes visuais e o meu primeiro contacto com o ensino acontece durante o estágio.”
Ao mesmo tempo, Silvéria não quis ficar parada. Começou a dar formações em áreas que estava habilitada e é durante a apresentação da sua tese que um dos professores lhe sugere o doutoramento em educação artística. Apesar da sua vontade em enriquecer os conhecimentos, Silvéria Ramada explica que a sua história, em Espinho, começa a ser trilhada devido a um convite de um tio. “Continuei sempre a dar formações, mas, um dia, um tio convidou-me para coordenar o centro de formação que, na altura, ele tinha em Espinho. Gostei muito da experiência e acabou por ser a minha primeira oportunidade em Espinho”, recorda a professora.
Artigo, na íntegra, na edição de 18 de março de 2021. Leia o jornal que lhe mostra Espinho por dentro.