Filipa Mesquita - diretora artística do Teatro e Marionetas de Mandrágora

Estamos perto da época em que se realizaria em Espinho, o Festival Mar-Marionetas. A companhia Marionetas de Mandrágora, com espaço logístico e exposição permanente no Fórum de Arte e Cultura de Espinho (FACE), costuma participar no festival, que este ano, por motivos atípicos, não se irá realizar.
A companhia, no entanto, não tem parado, recorrendo a atividades online para promover o reconhecimento desta arte.

Filipa Mesquita, diretora artística da companhia afirma que “este ano foi particularmente difícil e muito complexo”. Sem baixar os braços, durante o último ano realizaram inúmeras projetos. A nível virtual, deram início a formações, workshops e oficinas com o intuito de partilhar conhecimento e interagir com o público.
O Teatro e Marionetas de Mandrágora é uma companhia de digressão, atravessando todo o país. “Acabamos por ter membros da equipa, uns que moram no Porto, outros que estão mais em Espinho e outros em Gondomar”. Todas estas cidades fazem parte da história para este grupo, que para o ano realiza o seu 20º aniversário. Apesar do Município de Gondomar e de Vila do Conde serem dos parceiros mais importantes, o Município de Espinho “desde há uma década, é a nossa casa”.
Instalados, nos últimos dez anos, no FACE, existiu uma necessidade de reformular toda a atividade. Tendo sempre em atenção as medidas aplicadas pelo Governo, continuaram a desenvolver o seu trabalho. “Estivemos sobretudo a fazer processos criativos, ensaios e fizemos toda a reestruturação e remodelação da nossa sala de exposições”, afirma a diretora artística. Neste momento, apresentam uma sala de exposições, nova, com uma dinâmica diferente, com novos expositores e originais marionetas. Apelam, assim, a novos visitantes do FACE, que poderão apreciar esta forma de arte de uma maneira mais inovadora.

Leia este artigo disponível, na íntegra, na edição de 18 de março de 2021.