Floristas com grande procura depois da reabertura dos cemitérios

Chegada da páscoa pode ser motivo de melhoria do negócio segundo as floristas (Foto: Sara Ferreira)

Estiveram abertas no confinamento, mas a falta de pessoas na rua e os cemitérios encerrados não ajudaram no negócio. Venderam algumas plantas para decorar a casa, mas foi com a decisão da reabertura dos cemitérios que tudo mudou. Os clientes voltaram, as flores ganharam novamente destaque e a chegada da páscoa traz animo às floristas de Espinho.

Foi uma das áreas de atividade que teve autorização para continuar a trabalhar durante o confinamento. A partir do dia 15 de janeiro, o país fechou quase na totalidade os seus serviços, mas as floristas continuaram de portas abertas. No entanto, ainda que estivessem a trabalhar, confessam que “muito pouco se vendeu”. A mudança no negócio sentiu-se apenas há uma semana, altura em que teve início o desconfinamento e os cemitérios foram autorizados a reabrir.

Catarina Dias, proprietária do Atelier Pétala Azul juntamente com a mãe Emília, na Rua 18, confessa que sempre trabalhou neste confinamento, ao contrário do que aconteceu na primeira vez, no ano passado. Em 2020, os serviços de venda de flores foram obrigados a encerrar, mas a abertura deu-se pouco tempo depois com a permissão do Governo. “No primeiro confinamento, fechamos a loja nos primeiros 15 dias, está agora a fazer exatamente um ano. Depois, como foi dada a autorização, voltamos a trabalhar e estivemos sempre abertas. Houve uma fase em que o fizemos em horário reduzido, mas trabalhamos sempre”, recorda Catarina Dias. Desta vez, já em 2021, o espaço de Catarina e Emília nunca fechou. Os espaços de floristas eram uma das exceções no decreto emitido em janeiro, aquando do segundo confinamento e, por isso, puderam continuar com a loja aberta ao público. Contudo, nada era igual.

Artigo disponível, na íntegra, na edição de 25 de março de 2021. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro, a partir de 28,5€.