Depois de na semana passada terem sido confirmados os primeiros nomes para a presidência da Câmara Municipal de Espinho, Vicente Pinto pelo PSD e Miguel Reis pelo PS, a curiosidade começa agora a crescer quanto ao futuro das freguesias do concelho. No entanto, os atuais presidentes preferem não revelar possíveis recandidaturas e aguardam pelo “tempo certo”.
Ainda que a realização das eleições autárquicas deste ano esteja prevista para o mês de setembro ou outubro, pois não há data ainda confirmada, os diferentes partidos começam a partir de agora a ponderar os nomes de possíveis candidatos. Questionado pela Defesa de Espinho, Miguel Reis, presidente da concelhia do PS, explicou que “tudo deverá acontecer no seu tempo” próprio. “Nós temos uma calendarização que perspetiva a apresentação dos diferentes candidatos às Juntas de Freguesia, portanto, nesta fase, ainda não é altura de o fazermos.” Consciente de que o tema já começa a ser bastante comentado, afirma que “naturalmente há algumas candidaturas que se podem adivinhar, mas tudo será feito no tempo próprio e previsto. Ainda é um pouco precoce para esta questão, pois primeiro iremos apresentar o nosso coordenador do programa autárquico”, concluiu o candidato à Câmara Municipal. Apesar da tentativa de contactar Vicente Pinto, presidente da concelhia do PSD, tal não foi possível até ao fecho desta edição.
Numa ronda pelas freguesias do concelho, a Defesa de Espinho tentou apurar se estão em cima da mesa as recandidaturas dos atuais presidentes. José Carlos Teixeira, presidente da Junta de Freguesia de Silvalde, confessa que “os dois últimos anos foram muito pesados”. Eleito pelos silvaldenses, em 2017, numa escolha pelo partido socialista, o atual presidente confessa que ainda se encontra em reflexão pessoal e não garante uma nova tentativa. “Neste momento, ainda não há nenhuma decisão tomada. Os dois últimos anos foram muito pesados e eu estou cansado. É um tema que, para mim, ainda é cedo para falar. Encontro-me a avaliar os prós e os contras para ver se realmente vale a pena ou não”, declarou José Carlos Teixeira.
Também relativamente à União de Freguesias de Anta e Guetim não há certezas quanto a uma recandidatura do seu presidente. Nuno Almeida, eleito em 2013, diz que o momento atual é dedicado à reflexão. “Para ser sincero ainda não tenho opinião sobre este tema e nem uma decisão tomada. Encontro-me focado em terminar este mandato da melhor forma. Não estou a querer esconder o jogo, mas a verdade é que ainda estou em reflexão pessoal”, diz Nuno Almeida.
De igual forma, Vasco Alves Ribeiro, atual presidente da Junta de Espinho, não quis falar sobre o tema, dizendo que “o momento certo para falar sobre uma possível recandidatura será mais para a frente”.
Em Paramos, tal como a Defesa de Espinho noticiou na edição passada, tudo aponta para que o atual presidente seja recandidato nestas eleições autárquicas. Manuel Dias mostra-se, assim, disponível para dar continuidade ao trabalho que tem desenvolvido e concorrer a este que será o seu terceiro e último mandato na freguesia de Paramos.