Aos 17 anos, Maria Manuel Lopes foi uma das candidatas escolhidas para participar no Parlamento Europeu Jovem Portugal. Neste mês de abril, Maria Manuel teve a oportunidade de contactar com o mundo político mais de perto, assim como conhecer novas pessoas e ideias.
Natural de Espinho, a jovem confessa que tudo despontou na escola. “A ideia surgiu numa aula de inglês, visto que no manual de 12° ano estão algumas páginas que falam sobre o assunto. Como desde sempre me interessei por política, pensei que fosse uma oportunidade bastante interessante e decidi concorrer como delegada individual para a sessão regional.”
Tal como explica Maria Manuel Lopes, no Parlamento Europeu Jovem, todos os anos existem três sessões regionais, do género desta em que participou. Num formato normal, sem pandemia, “estas sessões seriam presenciais, na cidade escolhida para acolher a sessão”, que, no caso da jovem espinhense, foi Castelo Branco. “Normalmente, quando as cidades das sessões são escolhidas, tentam que seja uma no norte, outra no centro e outra no sul do país para que seja possível chegar a mais zonas do país e angariar pessoas de todas as regiões.”
Para este ano, “uma das cidades escolhidas foi Castelo Branco por ser uma cidade com quem nunca tinham contactado”. Porém, a existência da pandemia e a importância de se manter regras de segurança, a sessão aconteceu em formato online. “Quando a sessão passou para digital, falaram com a câmara e, mesmo à distância, quiseram manter a parceria, por isso é que o nome da cidade se manteve na sessão. Apesar disso, não é obrigatório que os delegados sejam da região. Como era essa a sessão que ia acontecer, foi a essa que me candidatei”, explica Maria Manuel.
Considerou-a como “uma experiência muito enriquecedora e que tem muito a acrescentar a todos os jovens.” Por isso, para o futuro, há o objetivo de ir mais além. “Ver mais jovens interessados em política e nos problemas que a União Europeia enfrenta e que nos afetam a todos é algo incrível. Como fui uma das delegadas selecionadas para a sessão nacional, pretendo dar continuidade ao meu caminho dentro do Parlamento Europeu Jovem. Espero ter a oportunidade de ir a sessões internacionais e até experimentar as outras funções necessárias para a organização das sessões. A longo prazo, esta área é uma possibilidade que não descarto porque sempre me suscitou muito interesse.”
