Ricardo Rocha tem 36 anos e nasceu em Espinho. Desde muito novo que começou a praticar voleibol, tendo conquistado vários títulos de campeão nacional, desde os iniciados, até aos seniores. Cedo deixou a carreira de jogador para abraçar a de treinador. Licenciado em Desporto e Educação Física, atualmente está ao serviço da Federação Portuguesa de Voleibol (FPV) como coordenador/selecionador nacional de voleibol de praia.

Quem é o Ricardo Rocha?
Sou um cidadão de Espinho, ligado ao voleibol desde muito pequeno como atleta, desde os sete anos de idade. Fiz o meu percurso normal, em termos de estudos e no voleibol, em particular. A minha formação foi toda no SC Espinho e, quando ascendi ao escalão sénior, estive na equipa principal durante três anos. Depois disso fui para o Fiães e comecei a conciliar a minha carreira como jogador com a de treinador no SC Espinho. Na sequência de algumas lesões que tive, decidi que o meu caminho na modalidade seria pela vertente de treinador. Como concluí o curso na Faculdade de Desporto, segui o meu caminho como treinador de voleibol.

Como surgiu o voleibol na sua vida?
Pelo que me recordo experimentei a ginástica e o Viet-Vo-Dao, modalidade que, também gostei imenso. Mas era muito pequeno e gostava de jogar com os meus amigos. Via-os a ir para o voleibol e, por isso, fui com eles por ‘arrasto’. Desde muito cedo tive alguma vocação para a modalidade e isso cativou-me. Por outro lado, aqueles que me são mais próximos estavam na modalidade. Como cada vez tinha mais sucesso e as coisas tornavam-se mais interessantes, nunca mais pensei em desistir e largar o voleibol.

Chegou a conquistar títulos…
Durante a formação no SC Espinho fui campeão nacional desde os iniciados até aos juniores, escalão onde conquistei o título por duas vezes. Nos seniores tive a sorte de jogar numa equipa ganhadora, apesar de não ser um dos titulares, mas sim um dos suplentes. Mas fomos duas vezes campeões nacionais e uma outra fomos vice-campeões. Quando saí do SC Espinho acabaram os títulos. Quando estava no Fiães ainda tentámos subir à 1ª Divisão, mas não se concretizou!

Acabou por adquirir um traquejo muito grande no SC Espinho!…
Deu-me um traquejo enorme. Todos os anos tínhamos como objetivo vencer o campeonato. Entrávamos em qualquer prova, fosse regional ou nacional, para ganhar.

O que mais pesou para se ter ligado tanto ao voleibol?
Foi um bocadinho de tudo! Foi o apoio que os meus pais sempre me deram para praticar o desporto que mais gostava. Foi o facto de ganhar e de começar a entrar nas seleções nacionais, desde os cadetes até à de Sub-21. E foi, também, o ter sucesso. Quando isso acontece é sempre mais fácil ficarmos agarrados a alguma coisa. Por isso, a partir do momento em que as coisas me começaram a correr bem, nunca mais pensei sair da modalidade.

Recorda-se do seu percurso enquanto jogador?

Todos os títulos que conquistámos foram bons. Mas como estou mais ligado ao voleibol de praia, recordo-me dos meus dois títulos de campeão nacional de juniores desta vertente. Foram muito importantes para mim porque foi uma das formas de ficar ainda mais agarrado ao vólei de praia.

Chegou a ter alguma deceção ou de arrependimento?

Leia a entrevista completa ao selecionador de voleibol espinhense na edição de 20 de maio de 2021. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro, a partir de 30€.