A ciclovia na Rua 23 era, para os comerciantes da zona, algo inútil. Utilizada como lugar de estacionamento, a zona que deveria ser destinada aos ciclistas está, agora, a desaparecer. No seu local vão existir passeios mais largos, destinados aos peões.
Ao longo dos anos, a Rua 23 foi sempre alvo de alguma polémica devido à sua ciclovia e à utilização desta como local de paragem e estacionamento de veículos. Apesar da sinalização existente, os automobilistas continuavam a desrespeitar as regras e a deixar por lá os seus automóveis, fazendo com que, durante muito tempo, isso provocasse desagrado aos comerciantes da zona.
Atualmente a situação está a mudar. A par com as obras que decorrem na cidade, a Rua 23 está, também, a conhecer alterações. A ciclovia encontra-se, aos poucos, a desaparecer e a dar lugar a um largo passeio que, assim, modifica o aspeto da via.
Paulo Maia, proprietário da loja Acessórios, acredita que a mudança que está a ocorrer do outro lado da rua onde detém o seu espaço pode ser “positiva”, mas tem algumas dúvidas quanto à eficácia da alteração. “Penso que esta mudança das ciclovias para os passeios pode ser positiva porque, de facto, não estava a ser usada como tal. Pensando nesse aspeto, acho que está tudo bem, mas não sei como será no futuro. Não se sabe se as pessoas vão continuar a estacionar por aqui, se vão respeitar, mas, é uma mudança. Neste caso, é mais uma que a cidade está a viver”, afirma o comerciante.
Artigo disponível, na integra, na edição de 20 de maio da Defesa de Espinho. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro, a partir de 30€.
