“Sou uma pessoa muito serena e o facto de ser calmo tem-me valido em tudo que faço”, revela Joaquim Conde Figueiredo, nascido há 82 anos, em Portalegre, e presidente dos Bombeiros Voluntários do Concelho de Espinho. “Aprendi muito na banca ao longo de 40 anos e tento transportar a minha experiência profissional para aquilo que sou como pessoa. Sou alentejano por natureza. Devagarinho, mas fazendo quase tudo bem feito. A serenidade é muito importante para gerir seja o que for, incluindo pessoas…”

Como é que um alentejano assume a presidência dos bombeiros de Espinho?

É uma história extensa e complicada. Sou portalegrense e apareci aqui em Espinho de uma forma um bocado complicada. Fui para a tropa quando tinha 19 anos. Desde novo que tinha a ambição de integrar a aviação ou a marinha. Surgiu um concurso para a aviação e candidatei-me para piloto, para a base de São Jacinto. Mas tive algum azar porque o meu instrutor tinha mais medo de andar lá em cima do que eu e também tive um problema num tímpano. E por isso tive que mudar de área, prosseguindo o serviço militar como controlador de tráfego aéreo na base das Lajes, nos Açores. Enfim, fui para tropa para ser piloto, mas a tropa já não me dizia nada.

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