Vítima de violência doméstica, Conceição Oliveira mudou-se para Espinho à procura de uma vida melhor. Sem família, vive num quarto alugado, mas o salário que recebe não lhe permite uma vida com estabilidade. A 2 de junho, na Rua 6, foi assaltada e perdeu o pouco que tinha. Sem dinheiro para pagar a renda, teme o futuro e lamenta a falta de ajuda, apesar de todos os pedidos que fez.
Aos 46 anos, Conceição Oliveira confessa viver a fase mais difícil da sua vida. Há três anos largou São João da Madeira e procurou um “canto de paz e sossego” em Espinho, mas a vida não lhe tem corrido como desejava e a gota de água chegou a 2 de junho quando, em plena tarde, foi assaltada.
Conceição percorria a Rua 6, por volta das 17 horas, quando, num momento inesperado, foi derrubada no chão e assaltada. “Tinha saído do trabalho e dirigia-me para o meu quarto alugado. Estava com o telemóvel na mão e, quando o guardei, senti um empurrão. Acabei por cair de joelhos e, instantes depois, percebi que era um assalto. Dois indivíduos tiraram-me a bolsa”, conta Conceição Oliveira, acrescentando que não os conseguiu identificar por vestirem roupa preta e estarem encapuzados. Na posse dos bens, os dois assaltantes vasculharam e retiraram apenas a carteira de Conceição, onde esta guardava os documentos e o salário que tinha recebido no dia anterior. De seguida, sem mais pertences de valor, acabaram por pousar a bolsa no chão e fugiram. Sem saber o que fazer, Conceição Oliveira acabou por ir para o seu quarto, onde acabou por contactar a PSP e, mais tarde, o patrão.
Artigo completo na edição de 10 de junho de 2021. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por Dentro por apenas 30€.
