Os casos de demora na entrega da correspondência por parte dos CTT – Correios de Portugal não são recentes. Vários utilizadores têm tornado públicas as suas reclamações e António de Oliveira Mendes, residente em Silvalde, partilhou com a Defesa de Espinho o seu caso em particular.

Com 80 anos, António Mendes encontra-se a lidar com uma situação que considera “desagradável e grave”. A viver sozinho, depois da morte da esposa, explica que “as cartas aparecem quando o rei faz anos” e nem as reclamações que já fez junto dos CTT resolveram o assunto.

À sua morada, na Rua Professor de Castro, na freguesia de Silvalde, a correspondência chega, “de forma muito atrasada”, impossibilitando que as faturas sejam pagas dentro dos prazos estipulados. Segundo este cidadão, a situação não é nova. Contudo, os últimos dois meses têm sido críticos. “Fui operado à tiroide e recebi uma carta do Centro Hospitalar de Gaia/Espinho para uma consulta de cardiologia à qual compareci”, recorda António Mendes, explicando que, o início da sua contestação para com o serviço dos CTT, começou logo de seguida. “Apesar da consulta, o hospital enviou-me um telegrama com caráter de urgência para, no mesmo dia, eu me dirigir a outra especialidade, mas eu não sabia da existência do documento”. Na verdade, afirma António, o telegrama urgente enviado pelo Centro Hospitalar só chegou dias depois.

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