Matilde Miguel Calado Rodrigues, de 21 anos, divide o tempo entre o curso de Fisioterapia, o voleibol de pavilhão, o voleibol de praia e as convocatórias para a seleção nacional das duas modalidades. A Defesa de Espinho foi falar com a atleta e conhecer melhor o seu percurso, que conta já com vários títulos nacionais.

Como é que surgiu o desporto na sua vida?
Desde pequena que sempre fui muito ligada ao desporto. Lembro-me perfeitamente de, quando era mais nova, fazer uma bola a partir de qualquer coisa. Quer seja literalmente uma bola ou um papel amassado. E como os meus pais são ambos professores de Educação Física, sempre tive muito contacto com o desporto e sempre foi algo de que gostei. Eu era aquele tipo de pessoa que quando perguntavam qual era a minha disciplina favorita eu respondia: Educação Física.

A sua mãe teve um papel importante na tua decisão de continuar ligada ao desporto?
Nunca foi nada muito pressionado por parte da minha mãe. Eu já tinha esse gosto pelo desporto e foi mesmo de mim que surgiu.

Mas foi a mãe que a levou a começar pela dança.
É verdade, eu comecei na dança na escola de dança da minha mãe [MTV Dance], sim.

E como é que passou da dança para o voleibol?
Com o meu padrasto. O meu padrasto é um grande jogador de voleibol [Hugo Ribeiro]. Desde pequena que ia ver os jogos dele e comecei a ganhar um gostinho pelo desporto. Houve uma altura em que eu treinava ao mesmo tempo que tinha aulas de dança e a partir daí senti que tinha de optar e optei pelo voleibol.

Há semelhanças entre a dança e o voleibol?

Entrevista completa na edição de 19 de agosto de 2021. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por Dentro por apenas 30€