Espinho e mar a cantar: “A sede faz-nos uma falta terrível”

Lurdes Rebelo e Manuel Nunes (Foto: Sara Ferreira)

Espinho e Mar a Cantar é uma associação sem fins lucrativos fundada em 2011, cujo propósito é “dar a conhecer a música popular, a clássica e a nossa interpretação, num estilo muito próprio”, dá nota Lurdes Rebelo, de 55 anos, maestrina do grupo coral. Juntamente com Manuel Nunes (67 anos), presidente da direção do grupo, reclamam por um espaço próprio.

“Como é que é possível juntarmos gente, trocarmos ideias, organizarmo-nos e ainda fazer a escrita?!”, questiona-se Manuel Nunes. “E arrumar os instrumentos?! Assim não é possível, mas vamo-nos remediando, desenrascando…A sede faz-nos uma falta terrível”, lamenta.

E porque é que o grupo Espinho e Mar a Cantar não desfruta de um espaço social, diretivo e logístico? A questão impõe-se num ápice e a resposta não tarda. “Foi-nos prometido no exercício da Câmara anterior que se iria tratar do assunto, mas, até agora, nada”.

O impasse mantém-se, não obstante as diligências em sede do município, estando agora os responsáveis diretivos do grupo sociocultural na expectativa no que concerne às percussões do novo ciclo autárquico. “Há dificuldade em arranjarmos gente que nos ouça, que tenha um bocado de boa vontade e que nos facilite também um bocado as coisas. A Junta de Freguesia de Espinho, onde ensaiávamos, logo após termos saído das antigas instalações dos bombeiros espinhenses, fechou a porta aos ensaios na altura da pandemia e então muito bem… Já pedimos para retomar lá os ensaios, mas ainda sem resposta”.

Artigo completo na edição de 11 de novembro de 2021. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 30€.