Após um ano de interregno, a São Silvestre de Espinho volta a marcar o calendário das corridas populares em janeiro de 2022. A sétima edição conta com a organização da Running Espinho, que quer que o evento seja uma “montra cultural” do concelho.
A Corrida São Silvestre de Espinho está de volta à cidade para a sua sétima edição no dia 15 de janeiro. Este ano, a prova vai ser organizada pelo grupo de corridas local Running Espinho. “A Câmara fez um concurso em que houve três empresas organizadoras de eventos que se candidataram, incluindo a Running Espinho, que já conta com experiência neste tipo de eventos e que teve o seu ponto alto na organização da Corrida Milionária, em 2019”, dá conta Mário Dias, presidente da Running Espinho.
Com uma “aposta diferenciadora”, a proposta do grupo de corridas espinhense acabou por ser a vencedora do concurso. “A nossa proposta visa tornar a São Silvestre numa montra musical e cultural daquilo que é Espinho. Vamos ter uma mini-feira junto à meta no dia da prova e no anterior [14 e 15 de janeiro], com artistas plásticos de Espinho a exporem o que melhor se faz por cá. Vai ser aí o grosso da festa. Ao longo do percurso também vamos ter algumas exibições em determinadas passagens do percurso. A ideia é que a corrida seja uma festa popular da cidade e que se divulgue a cultura vareira através da participação das associações locais, escolas de música e bandas de garagem”, revela Mário Dias.
O lado competitivo não ficou de lado, adiantando o organizador que esta é a “São Silvestre do Grande Porto com os prémios monetários mais altos”. A meta vai ser instalada junto à Câmara Municipal, na Rua 20, e, para além da prova principal de 10Km, com início marcado para as 18h30, haverá também a tradicional caminhada de 5km e a São Silvestre Kids (18h), uma corrida de 300 metros para crianças dos quatro aos dez anos. Outra das novidades da edição do próximo ano é que o percurso principal volta a ser de uma volta. “Nas últimas duas edições, devido aos constrangimentos com as obras, o percurso passou a ser de duas voltas, o que em termos logísticos acaba por ser mais fácil. No entanto, grande parte dos atletas não gosta de percursos de duas voltas, por questões de motivação. O percurso já está definido, faltando apenas a validação por parte das entidades de segurança, e visita a parte à beira-mar e a parte mais a nascente da Avenida 24 e 32.
Artigo completo na edição de 2 de dezembro de 2021. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 30€.