Joaquim Conde Figueiredo, presidente da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Concelho de Espinho morreu ontem [25 de dezembro], aos 82 anos.

Natural de Portalegre e espinhense assumido, bancário aposentado, Conde Figueiredo dedicou grande parte da sua vida ao associativismo, em particular aos bombeiros, aos órgãos sociais da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Espinho enquanto vice-presidente e presidente, ao Agrupamento dos Bombeiros Voluntários da Cidade de Espinho (presidente) e a outras instituições como a Santa Casa da Misericórdia de Espinho.

Presidente da direção dos Bombeiros Voluntários do Concelho de Espinho, teve um papel importantíssimo na fusão dos corpos de bombeiros e na edificação do novo quartel.

“Sou uma pessoa muito serena e o facto de ser calmo tem-me valido em tudo que faço”, revelou Conde Figueiredo numa entrevista à Defesa de Espinho em 3 de junho passado. “Aprendi muito na banca ao longo de 40 anos e tento transportar a minha experiência profissional para aquilo que sou como pessoa. Sou calmo e, portanto, alentejano! De facto, sou alentejano por natureza. Devagarinho, mas fazendo quase tudo bem feito. A serenidade é muito importante para gerir seja o que for, incluindo pessoas”, salientou, na altura.

“Arranjei aqui um namorito, casei em Espinho e já daqui não quis sair. Habituei-me muito a Espinho e gostei muito da cidade. A banca propôs-me vagas noutros sítios, mas rejeitei Odemira, já perto das minhas origens, e para outras terras mais distantes daqui. Como se costuma dizer, bebi a ‘água do mocho’ e fiquei para sempre em Espinho”, afirmou Joaquim Conde Figueiredo nessa entrevista.

O funeral realizou-se hoje [26 de dezembro] de manhã na Igreja Matriz de Espinho e o corpo seguiu para S. João da Madeira para cremação.