Normalidade regressou ao Hospital de Espinho, mas as obras continuam por fazer

Foto: Francisco Azevedo

Após a inundação no início de fevereiro, que paralisou vários serviços no Hospital de Espinho, as eventuais obras estruturais na infraestrutura das águas continuam por fazer. O problema terá sido rapidamente resolvido (ou remediado). Mas há várias valências naquele hospital que se mantêm encerradas há vários anos, muito antes do episódio da inundação, como é o caso da Unidade de Convalescença com 24 camas.

O Hospital de Espinho, Unidade III do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E), esteve paralisado, a 4 de fevereiro passado, devido à inundação provocada por uma rutura nas canalizações do piso superior. As cirurgias terão sido retomadas quatro dias depois e a situação, atualmente, parece estar normalizada, assim como nas consultas externas e na realização de exames complementares de diagnóstico.

Foram efetuadas, na altura, algumas reparações para que o trabalho pudesse ser retomado. No entanto, estão por adjudicar as eventuais obras de fundo, que o próprio Conselho de Administração do CHVNG/E considerou necessárias no momento do acidente, devido ao estado obsoleto da infraestrutura de canalização. Enquanto a substituição das tubagens já identificadas não acontecer, o problema irá persistir.

Entretanto, continuam encerrados, há mais de meio ano, a área de internamento de Medicina – situada no piso superior – assim como o bar do Hospital. Há, também, um piso de internamento destinado a uma Unidade de Convalescença/Cuidados Continuados que se encontra encerrado e que dispõe de 24 camas, 10 das quais foram oferecidas pelo Município de Espinho em 2018, e que estão distribuídas por várias enfermarias. Um investimento que foi financiado pela autarquia, cujo material foi adquirido pelo próprio CHVNG/E através de concurso público e com um preço final que rondou os 20 mil euros, com o objetivo de voltar a colocar em funcionamento um serviço de convalescença.

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