Foto: FPF

Miguel Oliveira é o treinador da equipa de futsal feminina do Novasemente Grupo Desportivo. O espinhense, de 39 anos, lidera as sementinhas desde novembro de 2021 e quase garantiu a passagem à final da Taça da Liga.

Em conversa com a Defesa de Espinho, relembrou o percurso na modalidade enquanto jogador e treinador e confessa o “orgulho em pertencer à família do futsal feminino”, onde encontra “exemplos de resiliência e paixão pela modalidade”.

Como começou a prática desportiva na sua vida?

Iniciei primeiramente pela escola, no voleibol, mas sempre gostei mais de futebol. No entanto, o primeiro contacto com o desporto foi inclusive em futsal, com um grupo de amigos. Depois fui experimentando futebol, mas sempre gostei mais de futsal.

Como escolheu entre futebol e futsal?

Futebol foi a minha primeira grande paixão, mas foi no futsal que percebi que teria mais jeito e desde cedo tive contacto com a modalidade.

O que o cativou no futsal para que seguisse com essa modalidade?

A velocidade. Mesmo vendo um jogo de um grupo de amigos que só se juntam para dar uns chutos, a velocidade do jogo e as situações que podem ser criadas de finalização acho que apaixona qualquer um.

Para além do percurso conhecido que tem como treinador, teve também uma passagem pelo desporto enquanto atleta?

Joguei federado futebol e futsal. Futebol joguei uma época no Grijó como defesa esquerdo. Já no futsal, fui guarda-redes e joguei futsal federado durante vários anos. Iniciei-me no CS Luso-Venezuelano, depois tive passagens pela Crecor e pelo Lamas AD.

Desde cedo soube que queria ser treinador de futsal?

Desde cedo tive um treinador que me incentivou ao máximo para tirar o curso de treinador enquanto jogava, mas nunca levei a ideia para a frente.

O que fez com que tivesse esta vontade de treinar?

Eu sempre gostei do treino, é um chavão, mas é verdade. Sempre me interessei pela parte do treino, inicialmente enquanto jogava, com o treino de guarda-redes, que foi a minha posição, mas depois, aos poucos, as perguntas surgiam e questionava muito os meus treinadores para perceber o motivo dos exercícios. Depois, quando voltei como treinador de guarda-redes, o passo seguinte foi passar para adjunto nos seniores masculinos e treinador principal, dos Juvenis primeiro e, depois, dos Juniores do Lamas Futsal AD.

Como foi a sua trajetória enquanto treinador?

Entrevista disponível, na íntegra, na edição de 10 de março de 2022. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 30€