O Sporting Clube de Espinho publicou na segunda-feira [21 de março], nas redes sociais, uma “posição pessoal e institucional” do presidente da direção do clube, Bernardo Gomes de Almeida, sobre o jogo entre o SC Espinho e o Valadares Gaia que foi interrompido no passado domingo, ao intervalo.
“Esperávamos que a FPF tivesse o máximo de cuidado na nomeação dos árbitros”, começou por dizer o presidente dos tigres, acrescentando que “é difícil compreender que para um jogo entre equipas da AF Aveiro e AF Porto seja nomeado um árbitro do Porto, que fez toda a sua carreira na AF Porto e que só por motivos de interesse pessoal foi recentemente inscrito na AF de Angra do Heroísmo”.
Segundo Bernardo Gomes de Almeida, o clube aceita que “o erro faz parte do futebol”, mas acha “muito estranho que, em apenas 45 minutos, a equipa de arbitragem tenha decidido mal tantas vezes em lances capitais e sempre em prejuízo do SC Espinho”.
O presidente do SC Espinho afirma não entender “a suspensão do jogo ao intervalo e que quisessem acabar com o jogo quando tínhamos garantido as condições de segurança, até com reforço dos meios disponíveis se fosse necessário”. “O árbitro insistiu na falta de condições e exigiu uma data alternativa para a conclusão da partida e que foi agendada para 16 de abril por acordo entre os dois clubes”, prosseguiu.
Bernardo Gomes de Almeida afirma que “os vídeos demonstram a nossa razão” e explicou que o SC Espinho “já respondeu à FPF, em processo sumário, nos termos regulamentares, tendo enviado imagens esclarecedoras” para aquela entidade.
“Somos pelo futebol verdade, pelo futebol paixão, pelo futebol dos adeptos e das famílias, com desportivismo e sem violência”, disse Bernardo Gomes de Almeida, considerando que o seu clube, “nesta fase da prova, aconteça o que acontecer, já está a ser prejudicado”.
Por fim, o presidente da direção do clube centenário promete “defender o SC Espinho por todos os meios possíveis, até às últimas consequências, em nome de 107 anos de história, de uma cidade e de um concelho e em nome de um povo que veste de preto e branco. É nestas alturas de dificuldades que se reconhecem os tigres”, conclui o presidente dos alvinegros.