O deputado espinhense eleito pelo Partido Social Democrata (PSD), Pinto Moreira questionou o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos na audição no âmbito da apreciação, na especialidade, do Orçamento do Estado para 2022 (conjunta com a Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação), sobre o estado das obras na Linha do Norte, a adiada modernização da Linha do Vouga e os fogos do IHRU no Complexo da Ponte de Anta.
Pinto Moreira começou por questionar Pedro Nuno Santos sobre a empreitada da primeira fase da modernização da Linha do Norte entre Espinho-Vila Nova de Gaia, cuja obra começou em 2020/2021. “Há derrapagens na sua execução e até com recuos e hesitações face a contestações populares como o abate de árvores e até a passagens superiores pedonais esteticamente albumináveis”, considerou o deputado social democrata querendo saber “quando efetivamente acaba a obra” e quando terá início a segunda fase que ainda vai “na fase de estudos prévios e de outros projetos de execução das passagens inferiores e superiores pedonais”.
Pinto Moreira direcionou as suas questões, também, para a Linha do Vouga, perguntando se
se ainda se mantinha em cima da mesa “o compromisso que estabeleceu com os autarcas relativamente ao modelo, material circulante, ao traçado e às condições. Quero saber o que se passa relativamente ao compromisso que, também comigo assumiu”, questionou.
Por fim, o deputado do PSD levou àquela comissão e ao ministro o complexo habitacional da Ponte de Anta. “Vivem lá mais de 3000 pessoas” e o “IHRU não pregou lá um único prego. O complexo habitacional está em risco de ruína”, alertou aquele deputado querendo saber se “é agora, com este 1.º Direito, que se conclui a requalificação do Bairro da Ponte de Anta”.
O ministro Pedro Nuno Santos respondeu a grande parte das questões, numa intervenção extensa e procurando abordar os temas colocados pelos vários deputados.
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