Prostituição e “coisas esquisitas” no Castro de Ovil preocupam responsáveis e população

Foto: DE

A zona de acesso ao Castro de Ovil, há já vários anos, que é utilizada para prostituição e para atos ilícitos. O alerta foi dado na última Assembleia de Freguesia de Paramos, por uma moradora, que afirma ver de sua casa, naquele local, algumas “luzes estranhas” durante a noite. O presidente da Junta de Freguesia de Paramos, Manuel Dias diz que é de seu conhecimento e o responsável pelo núcleo museológico confirma que, em tempos, já surpreendeu ali casais e até um grupo de indivíduos que estavam a descascar fios elétricos que, supostamente haviam sido furtados.

O acesso ao Castro de Ovil, na freguesia de Paramos, nomeadamente o piso, está em muito boas condições. Trata-se de uma estrada estreita, por onde pode circular apenas um automóvel de cada vez, mas que termina na entrada da área museológica.

À sua volta, existem muitos terrenos de particulares, cobertos por uma verdadeira floresta, que tornam aquele Castro num espaço recôndito e completamente ocultado pela escuridão durante noite. Um local ‘convidativo’ à prostituição.

“É verdade que assisti a algumas situações de prostituição na Estação Arqueológica do Castro de Ovil”, contou à Defesa de Espinho, o responsável por aquele espaço, Jorge Salvador, salvaguardando que “parece que essa situação está mais atenuada ultimamente”.

Jorge Salvador considera que no passado “foi pior” pois aquele espaço “chegou a ser frequentado por ladrões de fios de cobre. Isto notava-se porque eles deixavam o plástico do fio no chão”, acrescentou.

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