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A assinatura com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) do contrato de financiamento para a reabilitação de 12 fogos no Bloco F do Bairro da Ponte de Anta, celebrado no âmbito do 1.º Direito e do Plano de Recuperação e Resiliência, esteve em destaques no evento Espinho Habita, a par da participação da secretária de Estado da Habitação, Marina Gonçalves, na sessão de abertura, e dos programas municipais de arrendamento acessível e de incentivo à aquisição.

“A recolha de contributos tem-se revelado determinante para a construção dos programas municipais de Arrendamento Acessível e Apoio à Aquisição. Estamos a iniciar um ciclo muito importante para a resolução das problemáticas da habitação”, registou, com ênfase, a secretária de Estado. “Trata-se de um esforço coletivo. Devemos estar atentos aos contributos deste Espinho Habita, porque estamos numa perspetiva diferente da habitação relativamente às décadas anteriores, quando foram erradicadas as barracas no âmbito do PER. Esta preocupação do presente é imprescindível para a habitação no futuro”.

“A habitação é um desígnio nacional, como a educação e a saúde”, constatou Marina Gonçalves, tecendo rasgados elogios a Espinho pela iniciativa das jornadas municipais e pelas políticas habitacionais que se projetam e se enquadram nas necessidades e exigências do presente e nos desafios do futuro.

“Refletiu-se sobre as problemáticas associadas às políticas habitacionais e a sua correlação com os fenómenos urbanos e de coesão territorial”, concluiu o autarca Miguel Reis. “E foi possível agregar contributos para construção do Programa Municipal Espinho Casa Acessível, que visa garantir, a médio prazo, o acesso a habitação digna para todos os munícipes”, na senda do preconizado pela “Nova Geração de Políticas de Habitação”, lançada governamentalmente, em 2017.

Artigo disponível, na íntegra, na edição de 19 de maio de 2022. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€.