Plano Integrado de Salvamento reduz o número de nadadores-salvadores e aumenta eficácia

Foto: Francisco Azevedo

A nova época balnear arranca a 10 de junho e a Safetynor (Associação de Socorro e Apoio Marítimo) irá garantir a presença de nadadores-salvadores em todas as praias concessionadas do concelho de Espinho, com um Plano Integrado de Salvamento (PIS), à semelhança de anos anteriores. A associação, os concessionários e o Município chegaram, esta semana, a um entendimento que viabiliza a contratação de nadadores-salvadores.

A Safetynor, com o apoio do Município de Espinho, vai garantir a vigilância das praias concessionadas do concelho. Os concessionários (particulares e as juntas de Freguesias) vão recorrer, novamente, ao serviço de contratação de nadadores-salvadores àquela associação sem fins lucrativos. No entanto, só a poucas semanas do início da época balnear, a Safetynor conseguiu reunir todas as condições para o arranque de um processo que terá já na manhã deste domingo alguma visibilidade, com uma reunião e um treino na Praia da Baía, envolvendo os elementos que irão vigiar as praias espinhenses.

“Houve finalmente um entendimento entre os concessionários e a Safetynor, pois o Município de Espinho irá colaborar com a diferença que estava em questão nestas negociações”, revelou à Defesa de Espinho o responsável por aquela associação, Álvaro Brandão.

Inicialmente, para a segurança nas praias, serão necessários 15 a 18 nadadores-salvadores para o arranque da época balnear, número que deverá crescer em julho e em agosto, altura em que serão precisos 25 nadadores-salvadores. “Trata-se de uma estratégia montada por nós, o chamado PIS, que nos permite reduzir o número de nadadores-salvadores, em concordância com a Autoridade Marítima, neste caso, a Capitania do Porto do Douro”, adianta Álvaro Brandão.

“Na Frente Azul, composta por sete concessões, se não houvesse este plano, seriam necessários, no mínimo, 14 nadadores-salvadores, enquanto que com este sistema iremos utilizar apenas sete na abertura e no fecho da época balnear e no pico do verão nove elementos”, explica aquele responsável. “Trata-se de um plano que simplifica todo este processo e que já demonstrou ser bastante eficaz, além de reduzir os custos aos próprios concessionários”, dá, ainda, nota.

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