A Assembleia de Freguesia de Paramos aqueceu pouco tempo depois de ter começado, no período de antes da ordem do dia e depois de aprovada a ata da última reunião. O presidente da Junta, Manuel Dias, quis prestar alguns esclarecimentos, evocando duas passagens numa declaração de voto apresentada pelo PSD, “para que a verdade seja reposta”.
O Complexo Desportivo de Paramos esteve no centro desta polémica levantada pelo autarca. Manuel Dias esclareceu que aquele espaço “é propriedade da Câmara Municipal de Espinho”, querendo clarificar, com isso, uma alegada dívida à EDP.
Manuel Dias garantiu que a Junta nada tinha a ver com essa dívida e que isso ficou devidamente esclarecido, na altura, com o próprio jurista daquela empresa que “reconheceu que fora indevidamente enviada para a autarquia” paramense e que por isso, “a EDP teria de a assumir”.
Por outro lado, o vogal dos Independentes de Paramos (IP), Jorge Sá acusou o PSD de “estar a usar as declarações de voto de forma habilidosa”, colocando ali “interrogações” e não o fazendo durante as intervenções.
Por sua vez, o vogal eleito pelo PSD, Luís Martins alegou que “a informação deveria estar presente nos documentos” e acusou o executivo de “não responder aos requerimentos” formulados pelos vogais social-democratas.
Notícia disponível, na íntegra, na edição de 9 de junho de 2022. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€.
