Foto: Sara Ferreira

Espinhenses garantem que problema não é recente, mas que se intensificou nos últimos meses.

Há quem diga que a situação é já bem antiga, mas segundo a população, tudo se intensificou nos últimos meses. Maria da Conceição Costa, utilizadora frequente do cemitério de Espinho, admite que até já perdeu a conta ao número de vezes em que viu desaparecerem as velas que coloca juntos dos familiares sepultados no cemitério da cidade. À Defesa de Espinho, a espinhense mostra-se revoltada e até afetada psicologicamente. “Coloco as velas e, às vezes, dois dias depois já desapareceram. Tem sido constantemente e isto faz-me mal. Confesso que já me senti mal com esta situação. Depois disse para mim mesma que tinha que esquecer, mas tudo piorou”, explica.

Segundo Maria da Conceição o problema principal está no furto das velas, mas não é o único. “Começou com as velas, mas agora também desaparecem os candeeiros.  Sei perfeitamente que isto não é causado pelo vento”, garante. “Já me tentaram partir o candeeiro porque estragaram a peça da argola. Sei que foi alguém que tentou forçar porque aquilo não abre facilmente. Já aconteceu duas vezes. Tive que pedir ao meu irmão para ir lá soldar e agora tenho que pedir outra vez”, lamenta a cidadã.

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