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São os Belmondo Quintet, acompanhados pela Orquestra Clássica de Espinho e sob a direção de Diogo Costa, que vão tocar os primeiros acordes da 48.ª edição do Festival Internacional de Música de Espinho, o FIME. O concerto que vai inaugurar a Praça Progresso foi pensado propositadamente para abrir o festival e Alexandre Santos, presidente do Conselho Diretivo da Academia de Música de Espinho, acredita que “vai ser um sucesso”.

A 48.ª edição do Festival de Música de Espinho (FIME) vai ter início ao som e ao ritmo do jazz. É o Belmondo Quintet, na companhia da Orquestra Clássica de Espinho e sob direção musical de Diogo Costa, que vai ter a honra de inaugurar a Praça Progresso. Para Alexandre Santos, Presidente do Conselho Diretivo da Academia de Música de Espinho (AME), este concerto “foi pensado para abrir o festival, mas ainda não havia a possibilidade de ser realizado na Praça Progresso. Era pensado para o auditório, porque as condições técnicas exigidas eram aquelas que a sala oferece”. “Há aqui uma transposição de espaço que eu acho que vai funcionar bem. É um concerto muito delicado, porque tem preciosismos em termos de arranjos que, se calhar, poderiam adquirir uma expressão maior dentro de uma sala fechada, mas não estou nada receoso em ser feito num espaço ao ar livre”, assegura Alexandre Santos.

Este concerto foi tocado apenas duaz vezes em França e aqui contará com um alinhmento diferente, o que o torna “uma estreia em Portugal do ponto de vista musical, com arranjos muito bem feitos e com um quinteto de músicos de excelência que vai interagir com a Orquestra Clássica de Espinho”.

Para o presidente da AME, “juntar este concerto à festa de abertura da Praça Progresso, ainda por cima enqadrado nas comemorações do dia da cidade, vai ser um motivo de grande curiosidade para os espinhenses”.

A oportunidade de inaugurar a Praça Progresso é para Alexandre Santos “a melhor homenagem que se pode prestar ao arquiteto que esteve envolvido no projeto, Rui Lacerda, já que ele muitas vezes dizia que projetar um edifício era como fazer uma sinfonia”. O responsável deseja fazer “um excelente concerto, para que o público saia identificado com aquele espaço e com aquilo que ele pode ser”.

Artigo disponível, na íntegra, na edição de 16 de Junho de 2022. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€