Foto: Isabel Faustino

Às 22 horas da passada sexta-feira soavam os primeiros acordes do Festival Internacional de Música de Espinho, que serviram de inauguração da Praça Progresso. Os alunos da Escola de Música de Espinho e os Belmondo Quintet foram os responsáveis pela música que ecoou num espaço que pareceu agradar os espinhenses.

“Em vez de problematizarmos sobre a beleza ou a utilidade do local, devemos é dar-lhe vida. E a melhor forma de dar vida à Praça Progresso é criar-lhe uma identidade para que nós olhemos para ela como um espaço com potencial para muita coisa”, foi o que sugeriu Alexandre Santos, Presidente do Conselho Diretivo da Academia de Música de Espinho (AME), em declarações à Defesa de Espinho, na passada edição de 16 de junho.

E essa identidade parece ter sido criada na noite da passada sexta-feira. Casa cheia para o primeiro concerto do Festival Internacional de Música de Espinho (FIME), e para a inauguração da praça. Os 800 lugares sentados foram escassos para os curiosos que se juntaram tanto dentro como em torno de um recinto, que vinha a dividir opiniões desde a sua construção.

A cerimónia que reuniu gentes de Espinho e de fora do concelho iniciou com a interpretação do tema “Stand Up”, de Cynthia Erivo, pelos alunos do sétimo, oitavo e nono ano da Academia de Música. A canção foi acompanhada de uma mensagem contra a guerra e a favor da paz e recebeu uma forte ovação por parte de todos os presentes.

A grande atração da noite surgiu logo de seguida. Os Belmondo Quintet, um quinteto francês, apresentaram um espetáculo em formato de quase estreia, tendo sido apresentado apenas duas vezes em salas de França. Acompanhados pela Orquestra Clássica de Espinho, sob direção musical do maestro Diogo Costa, os músicos trouxeram à cidade os ritmos frenéticos do jazz, com pequenos aspetos modernistas franceses, e fundindo-os com a música erudita.

Artigo completo na edição de 23 de junho de 2022. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€.