O Plenário de militantes do Partido Social Democrata (PSD) de Espinho aprovou, por unanimidade e aclamação, um voto de louvor pela eleição de Luís Montenegro para presidente do PSD Nacional.
Tratou-se do primeiro plenário após as ultimas eleições para concelhia do partido, que teve lugar num restaurante da freguesia de Paramos.
A reunião dos social-democratas de Espinho aprovou, ainda, as contas relativas ao ano 2021, o orçamento para 2022 e teve a oportunidade de debater a atualidade política nacional e local.
Do orçamento aprovado para o ano de 2022, destaca-se um plano de atividades que prevê a realização de eventos como a reativação do Concelho de Opinião a arrancar com a sua primeira iniciativa no próximo mês de julho, com a realização de iniciativas que pretendem “potenciar o convívio entre militantes e simpatizantes”, com a organização de reentré, jantares e encontros com militantes, adicionalmente aos plenários que serão sempre realizados a cada trimestre.
No seguimento da assembleia, o presidente da Comissão Política de secção de Espinho, Paulo Leite, apresentou à votação um voto de louvor a Luis Montenegro, proposto em conjunto com Pinto Moreira que mereceu a aclamação dos militantes presentes.
Paulo Leite, na sua intervenção, resumiu os principais temas desenvolvidos desde o último plenário e deu voz aos militantes, que apresentaram vários comentários e sugestões.
O presidente da Comissão Política Concelhia partilhou com os militantes as preocupações que sente relativamente ao concelho de Espinho assim como ao país. “Em Espinho, estamos a ser governados por um executivo que se tem preocupado essencialmente com a imagem e propaganda, à imagem do que se passa no país”, destacou Paulo Leite, acrescentanto que “não planeia, não decide, e em que claramente se nota uma enorme falta de preparação para o exercício do poder ao nível local, o que só pode gerar grandes preocupações”.
“Tudo está parado ou muito atrasado. Casos como a desistência da rua 19, de eventos como o Espinho Surf Destination e da falta de cumprimento de promessas eleitoralistas, são prova da péssima governação do concelho”, apontou, ainda, o líder concelhio do PSD.
Paulo Leite deu nota, ainda, do “aumento de custos com a admissão de assessores que o presidente da Câmara não esclareceu em sede de Assembleia Municipal, a aquisição de edifícios em ruínas que não foram explicados, a paragem de obras e a constatação da enorme confusão que lavra na Câmara Municipal entre muitas outras”, factos que fazem com que “o PSD tenha que estar atento e unido, agora, mais que nunca”.
O líder dos social-democratas assumiu “o compromisso de manter e aumentar os esforços de uma oposição forte, construtiva, responsável e capaz de fornecer aos espinhenses uma alternativa a este estado de coisas”. Para isso, e “porque esta será uma tarefa longa”, demonstrou a “disponibilidade para levar esta estratégia até às próximas eleições, se essa for a vontade dos militantes”.
Paulo Leite, fez questão de dizer que sentiu nesta sessão “um enorme reforço do apoio dos militantes, legitimando ainda mais esta Comissão Política na nobre missão que lhe foi atribuída aquando da sua tomada de posse”. “O PSD está vivo e forte como sempre”, concluiu.
