Paramenses, à semelhança do que acontece em outras freguesias, frequentam pouco os largos, preferindo outros pontos de interesse como a zona da praia.
Para muitos continuam a ser espaços de reencontro, mas, para outros, são locais de mera passagem. Atualmente, os largos das freguesias parecem ter perdido muito do seu encanto e já nem os mais velhos parecem utilizá-los.
Na freguesia de Paramos, um dos principais largos encontra-se junto à Igreja de Santo Tirso. Em manhã de temperaturas elevadas, o silêncio reina e apenas o som da natureza parece existir. Apesar das muitas habitações que rodeiam o largo, não existem estabelecimentos comerciais próximos e, por isso, é apenas o cemitério que atrai alguma população.
Maria do Carmo reside na freguesia há vários anos. Ainda que não viva na zona da igreja, conhece bem o espaço, fruto das suas idas semanais ao cemitério da freguesia. “Eu não sou natural de Paramos, mas já cá vivo há muito tempo. É uma freguesia muito calma e eu gosto disso”, confessa a cidadã, evidenciando a tranquilidade da zona.
Artigo disponível, na íntegra, na edição de 14 de julho de 2022. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€
