Vila Nova de Gaia: Skyline (Fortera Group) será o edifício mais alto de Portugal

Foto: Fortera/DR

O Grupo Fortera deverá construir em Vila Nova de Gaia o mais alto edifício de Portugal. A torre Skyline terá 28 andares, 160 quartos de hotel e 111 apartamentos com serviço, um terraço, uma piscina, um clube de bem-estar, bar e dois restaurantes.

A cidade de Vila Nova de Gaia foi a escolhida pelo investidor israelita Fortera Properties para construir um edifício de 100 metros de altura que “será o mais alto de Portugal”, cujo investimento rondará os 150 milhões de euros.

Trata-se do projeto Skyline que deverá ser implantado numa zona muito próximo da estação de General Torres e que deverá “criar, diretamente, pelo menos, 500 postos de trabalho”.

O edifício Skyline terá integrado um hotel num projeto que envolve, também, o futuro Centro de Congressos de Vila Nova de Gaia.

O Fortera prevê um custo inicial de 120 milhões de euros, mas deverá chegar aos 150 milhões “devido a alterações necessárias ao projeto e aos expressivos aumentos no sector da construção”, dá nota este grupo à Lusa.

De acordo com notícia divulgada pelo Porto Canal, “o arranque do projeto está previsto para o próximo ano, estando ainda dependente da análise do Departamento Técnico da Câmara de Vila Nova de Gaia” e “a construção do empreendimento deverá ficar concluída em três anos”.

O Skyline foi desenhado pelo conhecido arquiteto Eduardo Souto de Moura.

Na sua página oficial, o Fortera considera que este projeto “mudará o centro de negócios de Vila Nova de Gaia, expandindo-o e mudando sua imagem, criando mais 20 mil metros quadrados de espaço público com uma nova praça e parque, transformando um bairro vazio ao lado do tribunal, Câmara Municipal, hospital, estações de comboio e de metro e áreas de negócios”.

O projeto irá incluir um novo centro de congressos “com capacidade para eventos até 2500 lugares, uma torre de 340 quartos em frente ao Centro do Património Mundial da Unesco do Porto, com estacionamento para 600 viaturas e mais de 30 mil metros quadrados de serviços e moradia”, naquilo que considera tratar-se de um “projeto revolucionário para a cidade”.