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Desde cedo que o andebol faz parte da vida de Vítor Pinhal, seja na vertente indoor, seja na de praia. Mas foi nas areias que o andebolista mais se destacou, quer com a seleção nacional, quer com a fundação da Escola de Formação de Espinho Os Tigres (EFE Os Tigres). O atleta e treinador destacou a evolução da modalidade e acredita que a sua escola tem tido um papel importante neste crescimento.

Como deu os primeiros passos no andebol?

O andebol surgiu aos meus 10/11 anos, primeiramente na vertente indoor, através de uma captação feita na Escola Sá Couto. Convidaram quem se destacou mais nessa captação para fazer um treino experimental no Sporting Clube de Espinho (SC Espinho) e juntamente com três ou quatro amigos acabei por fazê-lo. A partir daí demos continuidade até aos dias de hoje.

Houve algum outro desporto que o cativasse?

Sim. A prática desportiva desde sempre me cativou e, antes de entrar para o andebol, joguei futebol no SC Espinho e voleibol também nesse clube. Tudo o que era desporto mexia comigo. Sou da zona da Mata, perto do S. Pedro, e sempre tive muita liberdade em criança, diferente da malta do centro da cidade. E isso permitia-nos, também, ter liberdade para aprender a prática desportiva e andar com uma bola nos pés ou nas mãos de manhã à noite. Era o nosso dia-a-dia e isso também foi muito importante para apanhar o gosto pelo desporto.

O que o fez optar pelo andebol?

Foi muito pela questão dos amigos, pelo momento, pela circunstância, pelo que se proporcionou através do convite e porque acabei rapidamente por me sentir integrado e bem recebido. Lembro-me de que. na altura, não havia uma equipa feita e isso também fez com que ficasse agarrado à modalidade, porque estávamos todos a começar desde o início, era um ambiente estranho para mim, mas para todos os outros também.

Quando é que começou a ver o andebol de forma mais séria?

Provavelmente com a idade de juvenil e júnior. Desde cedo tive algumas responsabilidades dentro das equipas onde estive. Sempre que era do segundo ano de cada escalão, tive a felicidade de ser um dos capitães de equipa e isso também me dava uma motivação extra e um foco, não só porque tinha a responsabilidade de ser um bom jogador, mas também de ser um exemplo para toda a gente.

E depois no escalão de júnior, quando começaram a surgir convites para representar outras equipas, percebi que o meu futuro passava muito por aí.

Artigo disponível, na íntegra, na edição de 18 de agosto de 2022. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€.