Fotografia: Sara Ferreira/DE

Miguel Lapido deu os primeiros passos no mundo do ténis na rua de sua casa. O campo improvisado no meio da estrada fê-lo apaixonar-se pelo desporto e rapidamente começou a formação. Atualmente, ainda joga e também treina, mas trocou Espanha pela que agora é a sua segunda casa – o Complexo de Ténis de Espinho -, um lugar que quer continuar a ajudar a melhorar.

Como surgiu o ténis na sua vida?
Isso já foi há muito tempo. Comecei a jogar ténis com 6 anos, por influência do meu pai que também jogava, e aos 8 já competia nos clubes da zona. O meu pai levava-me aos treinos, aos torneios, a todo o lado. Agora tenho 50 anos, por isso, foi mesmo há muito tempo.

O ténis era o desporto da família?
Sim. Comecei a praticar por influência familiar. Na minha família, não digo de todos, mas havia e há, de muita gente, grande paixão pelo ténis. Os meus primos jogavam, as minhas irmãs jogavam, o meu pai jogava. Há vários campeões galegos na minha família.

Foi só o ténis que o cativou?
Não. Quando somos novos, fazemos muitas coisas. Pratiquei um pouco de futebol, um pouco de basquetebol, um pouco de tudo, mas sempre fui um tenista. Os outros desportos eram só ‘fazer por fazer’. O ténis era diferente. Na primeira vez que peguei numa raquete, soube que ia ser tenista.

O que tem esta modalidade de especial?
Não sei explicar. Penso que, no início, o que me cativou foi a influência familiar, mas depois foi a sensação de bater na bola e ver que entra e é ponto. Saborear a competição também é especial. Agora é mais o facto de jogar pela questão de saúde, pelo convívio com os amigos. Cada coisa tem uma etapa e, a cada etapa, os interesses vão mudando. E no ténis acontece o mesmo com os interesses a mudarem ao longo do tempo.

Artigo disponível, na íntegra, na edição de 8 de setembro de 2022. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€.