As silvas e as ervas que ultrapassam o domínio privado e tombam sobre a via pública têm gerado controvérsia no quadrante antense (e também no guetinense), mas o autarca Nuno Almeida assegura que se tem procedido à limpeza. O responsável também incita os proprietários dos terrenos a não se desresponsabilizarem.
A Rua da Capela do Ramos é uma das referências mais recentes de críticas de descuido de limpeza ambiental em Anta (e também em Guetim) refutadas pelo autarca Nuno Almeida. “São casos pontuais que vamos resolvendo, como vamos ter de resolver na Rua do Passal, num terreno em que as silvas estão a crescer para o meio da via pública. Trabalhamos todos os dias para resolver problemas desse género. Os proprietários de terenos não se podem desresponsabilizar e atirar a culpa para os outros e, nestes casos, concretamente para as autarquias”.
O presidente da Junta de Anta e Guetim incentiva “uma parceria entre todos”, os proprietários dos terrenos e as autarquias, “para que haja uma comunidade minimamente evoluída”. “Não há soluções mágicas. Ninguém consegue atacar o problema em todas as frentes, mas a autarquia de Anta e Guetim tem equipas a atuarem ao mesmo tempo nas duas freguesias”, acrescenta.
“Faz-se o que se pode com os recursos que se tem”, vinca, dando nota de que o quadro de pessoal autárquico é diminuto, com duas pessoas no quadro e outras duas em regime de prestação de serviços. “Há necessidade de se sensibilizar as pessoas para limparem os seus terrenos”.
Nuno Almeida fica desagradado com a vegetação que se propaga dos terrenos privados até à via pública.
Artigo disponível, na íntegra, na edição de 22 de setembro de 2022. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€.