Uma obra de um prédio, na rua 22, esteve sem fornecimento de energia elétrica, por parte da EDP, durante uma semana. Três dezenas de trabalhadores estiveram sem trabalho. O investidor, Carlos Alberto, queixa-se do “excesso de burocracias” por parte daquela empresa e sugere que os prazos para o corte de energia sejam bem mais alargados, até 30 dias, período necessário para se apresentarem os documentos de renovação de licenças de obras.
Carlos Alberto, um investidor espinhense que tem em curso várias obras na cidade, foi surpreendido, no passado dia 9, ao final da tarde, com um email da EDP, avisando-o de que teria de apresentar os documentos para prorrogação da licença de construção de um prédio na rua 22, no número 1321. Nesse sentido, o empresário deslocou-se aos serviços camarários e solicitou a prorrogação do referido prazo de construção por mais um ano e, no dia 12 de setembro (segunda-feira), logo pela manhã, remeteu as cópias do pedido para a EDP. Contudo, durante a tarde, viu-se confrontado com um súbito corte do fornecimento de energia elétrica à obra.
“Não consigo entender esta atitude por parte da EDP, quando tenho as contas todas em dia e não lhes devo uma fatura”, lamenta o empresário, acrescentando que a sua obra já está em curso há mais de um ano. “Já renovei a licença e agora fiz novo pedido de renovação por mais outro ano, para poder concluir a obra”, afirma Carlos Alberto, explicando que todo o atraso se deveu a “um problema com o solo” e que requereu “uma grande intervenção que não estava prevista”.
“Pedi a renovação da licença por mais um ano e aguardo que me sejam enviados os documentos definitivos, assim como o aviso para a poder pagar. Neste sentido, contactei a EDP e foi-me dito que poderia enviar os documentos comprovativos do pedido efetuado à Câmara Municipal”, conta Carlos Alberto à Defesa de Espinho.
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