Equipa sénior do CDC Oleiros (Foto: Francisco Azevedo)

Com o início do campeonato de andebol à porta, Luís Sousa, técnico do CDC S. Paio de Oleiros, Manuel Sousa, atleta do clube e Alberto Ganicho e Manuel Amorim, responsáveis pelos seniores, fazem a antevisão a uma época que se avizinha dura, mas com total confiança no grupo.

Depois de três meses de paragem, o Centro Desportivo e Cultural (CDC) de S. Paio de Oleiros está de regresso à competição. Após uma época atípica, onde o plantel foi assolado por várias lesões graves, o clube do concelho de Santa Maria de Feira volta a jogar no sábado, dia 24, às 18 horas, em Estarreja, numa partida a contar para a primeira jornada da 2.ª Divisão do Campeonato Nacional de seniores.

“Para a nova época o objetivo passa por garantir a manutenção na 2.ª Divisão”, referiu Luís Sousa, o treinador do CDC Oleiros, acrescentando ainda que “este ano vai ser jogo a jogo” e que, “no final vamos ver quem é que se vai conseguir safar”. Ainda assim, o técnico garante que “todas as perspetivas, tanto da equipa técnica como da estrutura diretiva, estão a ser cumpridas”.

Nesta nova temporada, o clube dá continuidade à aposta na formação, sendo este o principal mote na construção do plantel. Segundo Luís Sousa, “o projeto do clube só fará sentido se houver uma grande aposta na formação”, caso contrário “não terá pernas para andar”.

Em relação ao primeiro jogo do campeonato, o técnico refere que irão encontrar um “adversário difícil, com jogadores com muita experiência e também com alguma rotina na 1.ª Divisão”, mas garante que o objetivo terá que ser sempre a vitória.

Manuel Sousa, atleta do Oleiros e que conta também com passagem pelo Sporting Clube de Espinho e pelo Futebol Clube de Gaia, refere que, apesar do objetivo para este ano ser o de passar por assegurar a manutenção, “dentro de cada jogador há a ambição de querer ganhar todos os jogos”. Em relação à época transata, o jogador admite que foram meses complicados, depois de sete jogadores do plantel terem estado muito tempo lesionados, “o que, parecendo que não, faz uma grande diferença na equipa”. Para além disso, assume ainda que a química de balneário da equipa foi afetada por estas baixas no plantel e que esta é uma das questões a melhorar nesta nova temporada.

Reportagem disponível na íntegra na edição de 22 de setembro de 2022. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro, por apenas 32,5€.