Miguel Reis faz balanço positivo do primeiro ano de mandato apontando as dificuldades e prometendo “trabalho e dedicação”

Foto: Defesa de Espinho

Miguel Reis apresentou hoje [15 de outubro] o balanço do primeiro ano do mandato do Executivo socialista à frente dos destinos do Município de Espinho. “O balanço é positivo”, disse Miguel Reis, sublinhando ser importante “estimular a proximidade e o diálogo, prestando as nossas contas”.

O presidente da Câmara quis “partilhar os constrangimentos, as dificuldades e os desafios e, naturalmente, alguns aspetos positivos que fomos encontrando e aquilo que estamos a fazer na atualidade e o que pretendemos fazer mo futuro”.

“Primeiro ano intenso e que reflete muito trabalho e dedicação”, destacando a “postura de entrega” e de “compromisso” de todo o Executivo Municipal.

Miguel Reis começou por se referir ao contexto pandémico e aos “esforço ímpar e em contrarrelógio” para a abertura do Centro de Vacinação Covid-19 em Espinho e que levou a conseguir ultrapassar o maior pico da pandemia.

O autarca espinhense falou, também, da transferência e descentralização de competências e das responsabilidades que o Município de Espinho assumiu nas áreas da Educação, que levou à incorporação de 87 trabalhadores, da Saúde e da Ação Social.

O presidente da Câmara exibiu alguns números relativos às obras municipais em curso, nomeadamente o ReCaFe para a qual aponta uma “derrapagem” de “mais cerca de 5,3 milhões de euros”, prevendo abrir “nos próximos dias” o parque de estacionamento subterrâneo que será explorado pelo próprio município e que “terá um custo de 40 cêntimos por hora”, o mesmo preço que é praticado no parque de estacionamento do FACE.

Miguel Reis deu conta, também, que serão retirados os ventiladores do canal ferroviário à superfície, sem custos para a autarquia e disse que existem “dezenas de inconformidades” no ReCaFe “só poderão ser resolvidas pela via judicial”.

O autarca deu conta sobre as restantes obras municipais, nomeadamente o estádio municipal, que deverá poder ser utilizado dentro de um ano, a Escola Sá Couto que “está na reta final” e que “já está a ser preparada a transição dos alunos”, assim como da entrada Norte de Espinho.

A intervenção de Miguel Reis decorreu durante mais de uma hora e meia e abordou muitos outros temas como o ambiente, a cultura, o desporto, os equipamentos municipais, a relação com as juntas de freguesia, a mobilidade com a aprovação de um projeto de interface entre as linhas do Vouga e do Norte, a Unidade de Saúde da Marinha que será uma realidade no âmbito do PRR e uma nova unidade de saúde para a União das Freguesia de Anta e Guetim, também através de fundos do PRR.

Por fim, Miguel Reis prometeu “trabalho e dedicação”.