Rui Mitchell, fundador e proprietário da cadeia de escolas Lancaster College, continua, aos 64 anos, à frente do projeto que nasceu como um hobbie, mas que cresceu “muito além das expectativas”.
Natural de Maputo, começou a sua carreira de empresário nos Estados Unidos, mas é a partir de Espinho, cidade onde reside há 30 anos, que continua a fazer crescer as suas escolas de línguas. Com uma ligação “inabalável” à fé, Rui não esconde que esta tem sido a sua maior força para continuar e aponta para o futuro uma aposta forte no online.
Nasceu e cresceu em Moçambique. Que memórias tem dessa altura?
Tenho boas recordações. Nasci em Maputo e saí de lá com 17 anos, por isso, grande parte da minha vida foi passada lá. Quando saí de Moçambique fui estudar para o Norte da Europa, depois vivi nos Estados Unidos e só depois é que vim para Portugal.
Porquê os Estados Unidos?
Tinha lá família e também fui estudar Teologia e Inglês.
Nessa altura já havia grande aptidão para as línguas, especialmente a inglesa?
Sim, metade da minha família estava na África do Sul, em Johanesburgo e Cape Town, por isso eu tinha uma grande ligação ao país. No natal encontrávamo-nos todos e eu sempre tive contacto com a língua inglesa.
Em algum momento da sua infância/juventude pensou que iria ser empresário?
Não, nunca me passou pela cabeça. Digo sempre que ser empresário foi um acidente de percurso. Eu comecei esta veia de empresário ainda nos Estados Unidos, enquanto estudava. Juntamente com um americano criei uma pequena empresa e diria que começou aí. Era uma coisa mais pequena, mas dedicávamo-nos a limpeza de escritórios, piscinas e jardinagens. A partir daí comecei a ter gosto pelo empreendedorismo.
Como se dá a vinda para Portugal?
Entrevista disponível, na íntegra, na edição de 03 de novembro de 2022. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€
