Um aspeto importante a considerar, para quem está em situação de pré-aposentação, é que o valor da pensão a receber será diferente daquele que auferia enquanto trabalhador. Tendo essa consciência, a sugestão é calcular o valor da pensão, recorrendo aos serviços da Segurança Social.
Feitas as contas e antecipando o rendimento pós-reforma, é possível estipular um plano de poupança que permita manter o rendimento e viver de forma mais confortável.
O ideal é começar a preparar a reforma mal inicia a carreira, mas os primeiros anos de trabalho podem acarretar algumas dificuldades. Nesse sentido, convém que, pelo menos, a meio da carreira contributiva comece a fazer esse esforço, estimando que isso aconteça por volta dos 40 anos de idade.
O truque para obter rendimento é poupar e investir. Deve considerar um valor mensal a economizar numa conta poupança sem qualquer risco, não esquecendo que esse montante deve estar numa conta diferente do fundo de emergência. Poupança feita, podemos passar para o investimento, conhecendo de antemão o seu perfil de risco. Estando já a meio da carreira contributiva, os investimentos não devem implicar grande risco de perda, uma vez que poderá não ter tempo para recuperar. Deve ainda evitar hipotecar a sua qualidade de vida, tal como quererá fazê-lo na reforma.
Importa estar atento aos créditos contraídos, sabendo que idealmente eles devem estar concluídos antes da aposentação, para que possa viver sem obrigações. Para tal, deve calcular a idade em que se pretende reformar e refletir esse objetivo nos prazos: ao nível do crédito habitação, em alguns casos pode ser estendido até aos 75 anos; no caso dos créditos pessoais, o limite será os 80 anos, algo que ultrapassa em muito a idade de reforma.
Uma das soluções mais comuns neste âmbito é o PPR – Plano Poupança Reforma. Esta modalidade permite o resgate do valor já capitalizado, em caso de necessidade, e oferece benefícios fiscais. Mas convém ter em atenção que existem vários modelos de PPR – e nem todos com garantia de capital – sendo os seguros PPR uma opção mais conservadora.

Outras alternativas são:

  • Os depósitos a prazo, que por via da subida das taxas de juro voltam a ser produtos atrativos;
  • Os certificados de aforro, que são uma solução acessível – pode começar com apenas 110 euros – não têm comissões e são de capital garantido;
  • Os certificados do tesouro, que à semelhança dos anteriores têm capital garantido, mas apresentam a vantagem extra de, a partir do terceiro ano, terem um prémio em função do crescimento real do PIB;
  • Certificados de reforma, que funcionam como um sistema complementar à Segurança Social, descontando mais 2, 4 ou 6% do vencimento mensal. Esta opção, no entanto, só está disponível após os 56 anos.

Soluções a considerar:

  • Planear com antecedência, fazendo a simulação da reforma na Segurança Social;
  • Poupar numa conta distinta da do fundo de emergência;
  • Conhecer o seu perfil de investimento;
  • Estar bem informado sobre os investimentos, sabendo os riscos inerentes;

A rubrica Cada €uro Conta é uma parceria entre o jornal Defesa de Espinho e a DSI Intermediários de Crédito. Conteúdo patrocinado.

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