Manifestação histórica juntou professores dos dois agrupamentos

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Cerca de 120 professores dos dois agrupamentos de escolas do concelho de Espinho manifestaram-se hoje [21 de dezembro], contra as medidas que o Governo pretende implementar no ensino público.

Os professores estão contra a não contabilização do tempo de serviço e a possibilidade de reforma depois de 36 anos de serviço, as propostas de modelo de concurso de colocação de docentes e a criação de conselhos locais de diretores, que poderão decidir sobre a alocação às escolas dos docentes integrados em cada mapa interconcelhio, ficando, por isso, sob a alçada dos municípios.

A jornada começou ao final da tarde e os professores dos dois agrupamentos acabaram por formar um cordão humano desde a rua 19 até à rua 22, próximo do edifício da Câmara Municipal.

Tratou-se de uma das maiores manifestações de sempre que juntou os docentes dos dois agrupamentos e que surge após um período de sucessivas paralisações que têm vindo a decorrer nos últimos dias, na sequência da greve anunciada pelos sindicatos.

“Foi a primeira vez que nos juntamos numa ação conjunta desta dimensão”, disse à Defesa de Espinho Nuno Vide, um dos docentes que participou nesta manifestação.

“Estamos mesmo indignados, porque achamos que estamos a ser ultrapassados”, frisou aquele professor do Agrupamento de Escolas Dr. Manuel Laranjeira.