Sanitário da rua 4 foi um dos que permaneceu encerrado (Fotografia: Sara Ferreira)

Espaços sanitários públicos na cidade estiveram encerrados durante semanas, causando transtorno aos cidadãos. Câmara Municipal explica situação com “conjugação anormal de incapacidade temporária para o trabalho por motivos de doença de vários trabalhadores”. Situação apenas ficou (aparentemente) regularizada dia 3 de janeiro.

O problema prolongou-se durante semanas e apesar da cidade ter casas de banho públicas localizadas em diferentes pontos, várias estiveram encerradas, pelo menos até à passada terça-feira, dia 3 de janeiro.
Habituada a fazer as suas caminhadas junto ao mar, Alzira Santos, de 58 anos, cedo reparou no funcionamento irregular dos espaços, algo que acredita ser “bastante desagradável” em qualquer cidade. “Infelizmente acho que isto não acontece apenas em Espinho, mas nós temos que falar daquilo que é nosso, por isso, tenho visto que há dias em que as casas de banho públicas de Espinho estão fechadas, principalmente as que estão perto da praia, junto à gelataria. Venho caminhar quase todos os dias à beira-mar e já passei pela experiência de precisar de ir à casa de banho e encontrar a porta fechada. Até perguntei a uns senhores que estavam encostados perto da porta, mas não me souberam informar”, conta a cidadã que acabou por ter que utilizar um estabelecimento comercial.

Artigo disponível, na íntegra, na edição de 05 de janeiro de 2023. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€