Miguel Reis, ex-presidente da Câmara Municipal de Espinho, conheceu hoje as medidas de coação aplicadas pelo Tribunal de Instrução Criminal do Porto (TIC), no âmbito da operação Vórtex. Assim como Francisco Pessegueiro, empresário do ramo imobiliário envolvido no caso, Miguel Reis vai ficar em prisão preventiva, tal como já tinha sido pedido pelo Ministério Público. Os dois vão aguardar o julgamento na prisão.
Os restantes detidos, nomeadamente o chefe da Divisão de Urbanismo e Ambiente do Município de Espinho, José Costa, o arquiteto João Rodrigues e o empresário Paulo Malafaia, saíram ontem em liberdade, mas regressaram esta manhã ao TIC para conhecem, também, as medidas de coação. Todos ficaram sujeitos a um medida de coação menos gravosa.
Recorde-se que os cinco arguidos deste caso foram detidos na terça-feira por suspeitas de corrupção e de outros crimes económico-financeiros cometidos, alegadamente, “em projetos imobiliários e respetivo licenciamento, respeitantes a edifícios multifamiliares e unidades hoteleiras, envolvendo interesses urbanísticos de dezenas de milhões de euros, tramitados em benefício de determinados operadores económicos”, segundo anunciou a Polícia Judiciária.