Fotografia: Isabel Faustino/DE

Diogo Santos chegou apenas este ano a Espinho, mas já conseguiu vincar a sua presença no onze titular dos tigres, sendo ele o único totalista da equipa em jogos do Campeonato. O guarda-redes de 25 anos procura mostrar toda a sua qualidade e promete lutar pela subida de divisão ao serviço de um clube, que segundo ele, é gigante pela força da sua massa adepta.

Como analisa a temporada do Sporting Clube de Espinho até ao momento?

Penso que temos feito uma boa temporada, apesar de ter havido alguns jogos em que podíamos ter sido mais felizes. Cada jogo tem a sua particularidade e sabemos que esta divisão é cada vez mais complicada e mais competitiva, mas temos lutado por cada jogo e podemos dizer que estamos a fazer uma boa época. Como disse, podíamos ter sido mais felizes noutros jogos, eventualmente faltou eficácia da nossa parte, mas com os recursos que temos, a época tem sido positiva.

E a nível individual?

Nesse aspeto, a época também tem corrido bem. Saí de um clube onde estava há três anos, e com isso, saí um bocado da minha zona de conforto, mas vir para o Sporting de Espinho foi extremamente positivo. É verdade que já concedi alguns golos, mas tenho a noção de que não sou o único responsável por isso. Quando sofremos golos a culpa é de todos, da mesma maneira que quando não sofremos o mérito é da equipa. A época tem corrido bem ao clube e a mim. Os golos sofridos não são o mais importante, o mais importante é alcançarmos os nossos objetivos. Apesar dos golos sofridos, penso que tenho conseguido boas exibições.

Quais são os objetivos individuais e coletivos para esta época?

Queremos lutar até ao fim pela promoção ao Campeonato de Portugal. Todos sairíamos beneficiados com isso, coletiva e individualmente. A promoção iria dar-nos uma projeção muito grande, não só enquanto jogadores, mas como clube também. Continuar a subir escalões é essencial para o clube.

Considera que o Sporting de Espinho tem feito uma época regular?

Acho que sim, apesar de não termos sido felizes em alguns jogos que realizamos. Acima de tudo acho que nos faltou alguma sorte, a “estrelinha” como se costuma dizer no futebol, mais do que trabalho propriamente dito. Tivemos jogos com equipas teoricamente mais acessíveis em que podíamos ter conseguido mais pontos, e estaríamos atualmente mais tranquilos em relação à subida. Mas são aspetos naturais do futebol. De uma forma geral, a época tem sido positiva.

Entrevista disponível, na íntegra, na edição de 19 de janeiro de 2023. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€