Ator, dobrador e cantor guetinense integra vários projetos, incluindo na freguesia (Fotografia: Sara Ferreira)

Aos 31 anos, Emanuel Oliveira continua a dar asas ao sonho, prosseguindo um caminho nem sempre fácil. A paixão pela dobragem de filmes e séries levou-o aos palcos, aliando hoje a representação, a música e tudo o que mais houver para fazer.

Ator, cantor, dobrador. De onde vem este gosto e talento pelas artes?

Não posso dizer que sou uma pessoa que desde pequeno queria de ser ator. Acho que isto não nasceu comigo. No entanto, começou muito pelas dobragens, não por fazer, mas por ver e por querer perceber como é que isso funcionava. Foi na tentativa de abraçar um pouco o mundo da dobragem que me encaminhei para as artes de palco. Eu nem sabia que tinha esse gosto, nem tão pouco que me desenrascava. Procurei apenas o que tinha que fazer para abraçar esse mundo da dobragem.

A dobragem acabou por ser a primeira experiência profissional?

Acabou por ser uma mistura dos dois mundos porque eu, para poder fazer dobragens, tinha que ter alguma coisa em termos de currículo que me desse ligação às artes. Então fiz um pequeno curso pós-laboral que me permitiu experimentar dobragem e fazê-lo a nível profissional. Fora isso, a nível amador, sempre estive ligado à música.

Emanuel Oliveira já participou em diversos musicais (Fotografia: DR)

Em que momento percebeu que era este o caminho a seguir?

Descobri tarde, embora tenha estado sempre lá. No campo da música veio a partir de casa. Os meus pais, quando eram mais novos, estiveram ligados ao teatro, o meu irmão esteve um pouco ligado à música e, como nasci nesse meio, acho que foi por aí. Em casa sempre me disseram: se queres, vai. Sempre agradeci o facto de ter tido a oportunidade de experimentar. Nunca me cortaram as bases, ao contrário de muitos colegas que foram obrigados a seguir outros caminhos, mas sempre com as artes na cabeça.

Na parte do canto também foi descobrindo naturalmente que tinha vocação?

Entrevista disponível, na íntegra, na edição de 19 de janeiro de 2023. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€