Aos 22 anos, o central Nuno Lima consolida-se como titular no Paços de Ferreira. A viver uma época recheada de dúvidas, os castores têm no defesa promissor uma das certezas da temporada, contando com o espinhense para lutar pela manutenção.
A época do Paços de Ferreira está longe de ser perfeita…
Sem nenhuma dúvida que está a ser uma temporada complicada, que não começou da melhor maneira. Tivemos um início um bocado atribulado e encontrámos muitas dificuldades em alcançar a primeira vitória. Quando regressou o mister César Peixoto, existiram melhorias no rendimento da equipa, e, atualmente, estamos a conseguir impor o nosso futebol e a jogar de maneira mais atrativa e ofensiva. Melhorámos muito defensivamente e acho que, agora, após o regresso do mister, o balanço tem sido positivo. Estou convicto que vamos lutar pela manutenção.
Esse tipo de abordagem ao jogo, que como diz é ofensiva e atrativa, é benéfica para um defesa central em comparação com uma abordagem mais defensiva e expectante?
Sou um central que gosta de ter bola, de sair a jogar e penso que este tipo de tática que o mister implementou adequa-se na perfeição com o meu estilo de jogo. Isto porque dá liberdade para construirmos as jogadas, sairmos a jogar e ter contacto com a bola, que é precisamente aquilo que gosto. Desta forma, acho que é um sistema tático que, não só valoriza o meu jogo em particular, como valoriza o coletivo na sua totalidade, o que é mais importante.
Sempre teve a ambição de ser defesa central?
Nem por isso. Quando comecei a jogar futebol, tinha quatro ou cinco anos, a minha paixão era ser guarda-redes. No entanto, os meus pais sempre me aconselharam a mudar e jogar numa posição dentro do campo, por assim dizer, porque achavam que tinha mais jeito para jogar numa parte do terreno mais adiantada. Acabei por ouvir a recomendação dos meus pais, encaixei como defesa central, e joguei a minha vida toda nessa posição.
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