Alexandre Santos, diretor da Academia de Música, explica que projeto prevê uma remodelação profunda do edifício (Fotografia: Francisco Azevedo)

Depois da aprovação da Assembleia Municipal para a criação de um novo polo da Academia de Música na antiga Escola Espinho 3, a Defesa de Espinho conversou com Alexandre Santos, diretor da academia, sobre os objetivos da expansão e a remodelação que vai ser necessária no antigo edifício escolar. Segundo o responsável, o projeto prevê uma remodelação profunda do edifício e deverá estar concluída já no próximo ano.

Quais são os objetivos do alargamento dos serviços da Academia de Música para a antiga Escola Espinho 3?

A cedência da antiga Escola Espinho 3 será fundamental para assegurar uma resposta capaz à evolução da oferta educativa da Academia e da Escola Profissional de Música de Espinho, bem como, para concentrar toda a oferta num único contexto de funcionamento, eliminando-se assim a dispersão atualmente existente. De facto, uma boa parte da atividade da Escola Profissional, bem como, alguns serviços, como é o caso da cantina, por exemplo, funcionam já no edifício da antiga Escola Básica de Anta nº 1, também cedido pela autarquia a título provisório. Trata-se, por conseguinte, de assegurar que a infraestrutura que serve as valências ministradas na Academia e Escola Profissional passe a funcionar de forma próxima e integrada, mantendo níveis de atratividade concorrenciais no âmbito da rede nacional de ensino artístico e o aprofundamento de um projeto educativo que é considerado de referência, para além de proporcionar à comunidade educativa uma mais-valia significativa que, a nosso ver, resulta desta oferta.

Que tipo de serviços vão funcionar nesse espaço?

Tencionamos afetar o edifício ao funcionamento das componentes curriculares que não envolvem a prática instrumental, alocando a componente da prática artística, em pleno, ao edifício sede da Academia, cuja construção foi pensada precisamente para esse efeito, beneficiando de todas as condições estruturais adequadas. Para além das atividades letivas da componente geral e das áreas artísticas não instrumentais, o edifício albergará as instalações para espaço de alunos, gabinetes de apoio às docências e ainda o aproveitamento possível para a prática de algumas atividades de educação física.

Entrevista disponível, na íntegra, na edição 25 de maio de 2023. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€