Foto: Isabel Faustino

Recentemente eleito como melhor jogador da Europa em andebol de praia, Gabriel Conceição não se deslumbra com o feito e promete melhorar ainda mais as suas prestações. No indoor, após uma vida ligada ao clube do coração, prepara-se para abraçar um novo projeto. O que não muda é a ambição de conquistar troféus ao serviço da EFE Os Tigres.

Como surgiu o interesse no andebol?

A minha família sempre esteve ligada ao andebol. Os meus pais foram jogadores e treinadores, os meus tios também, por isso, a ligação surgiu naturalmente. Cresci em pavilhões o que tornou a ligação inevitável.

A ligação ao andebol de praia nasce porque o meu pai foi treinador no SC Espinho e alguns dos atletas criaram, mais tarde, a EFE Os Tigres. Acabei por experimentar e gostei.

A chegada ao andebol de praia ocorreu muito depois da chegada ao andebol indoor?

Comecei muito cedo no indoor, aos três ou quatro anos. O andebol de praia apenas apareceu aos 12 ou 13 anos.

Há um ambiente saudável nas duas vertentes?

Sim, na praia principalmente. O facto de haver equipas com jogadores de equipas diferentes da vertente indoor é algo benéfico no aspeto social. Criam-se mais amizades e surge sempre uma boa atmosfera.

A carreira no andebol sempre foi uma prioridade?
Sempre.

Já está no FC Gaia há quase uma década. Como explica essa ligação?

Metade da minha vida foi passada no clube. Como já disse, cresci no mesmo pavilhão, com as mesmas pessoas, num ambiente muito familiar. É algo que não se explica mas sei que vai ser sempre o clube do meu coração.

Artigo disponível, na íntegra, na edição de 6 de julho de 2023. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€