Vítor Cardoso, aos 47 anos, ainda se recorda do seu SC Espinho. De tigre ao peito desde muito pequeno, o antigo atleta foi uma das promessas do futebol espinhense. Sagrou-se campeão nacional da 2ª Divisão de Honra [atual 2ª Liga] aos 19 anos de idade com a camisola alvinegra e esteve perto de rumar ao Boavista, mas o amor ao clube da terra falou mais alto. Acabou por não continuar em Espinho e, embora sinta que poderia ter ido mais longe, diz-se orgulhoso do percurso feito.
Quer falar um pouco da sua juventude e da convivência com o desporto?
Contactei com o desporto e com o futebol desde muito cedo, aos seis anos de idade. Comecei a jogar futebol nas escolinhas, no SC Espinho. Como todas as crianças, nessa altura, jogávamos à bola na rua. Aproveitei para treinar no SC Espinho e, a partir daí, foram 15 anos de tigre ao peito.
Desde novo teve vocação para o futebol?
Tinha apetência e qualidades para o futebol. Por outro lado, ser jogador de futebol sempre foi o meu sonho, desde muito pequeno. A partir daí só tive de aproveitar bem as minhas qualidades.
Lembra-se do seu primeiro treinador?
O meu primeiro treinador foi a antiga glória do SC Espinho, o Álvaro Meireles. Os treinos eram no campo pelado. Seguiram-se os treinadores Fonseca e o José António que, curiosamente, até é meu tio. Depois, tive o Manuel da Laura [Manuel Gomes] e outros treinadores.
Por que razão escolheu o SC Espinho?
Éramos todos adeptos do Espinho e na cidade só ouvíamos falar deste clube. Morava no Bairro Piscatório e o SC Espinho era o único clube com futebol que havia no nosso concelho. Mas era o clube do meu coração e, por isso, foi a minha escolha, como certamente seria se houvesse mais clubes. Por outro lado, não tínhamos forma de nos deslocarmos para fora do concelho de Espinho.
Houve alguns momentos que o tenham marcado durante a formação?
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