O calendário escolar das escolas em Espinho, durante o próximo ano letivo, estará dividido em dois semestres.
O primeiro semestre será de 16 de setembro de 2022 a 27 de janeiro de 2023 e o segundo semestre de 6 de fevereiro a 7 de junho (9.º, 11.º e 12.º anos), 14 de junho (segundo ciclo do ensino básico, 2.º, 8.º e 10.º anos) e a 30 de junho (pré-escolar e primeiro ciclo do ensino básico.
O novo calendário escolar prevê as interrupções letivas no primeiro semestre de 23 a 25 de novembro de 2022 para a avaliação intermédia, de 23 de dezembro de 2022 a 2 de janeiro para o Natal e de 30 de janeiro a 3 de fevereiro de 2023 para a avaliação sumativa.
No segundo semestre, as interrupções registam-se a 20 e 21 de fevereiro de 2023 (Carnaval) e para a Páscoa de 6 a 14 de abril de 2023.
A decisão da configuração do novo calendário escolar, “construção partilhada do calendário escolar referente ao ano letivo 2022/2023”, partiu da Câmara Municipal de Espinho em conjugação com os agrupamentos de escolas Dr. Manuel Laranjeira e Dr. Manuel Gomes de Almeida, com os representantes dos pais e encarregados de educação pelas respetivas associações.
Entretanto, a Federação Concelhia das Associações de Pais de Espinho, (FCAPE), emitiu um esclarecimento à informação vinculada pelo Município de Espinho, no que respeita ao seu envolvimento no processo.
Segundo a FCAPE, “o movimento associativo de pais e encarregados de educação exclui-se das afirmações vertidas no segundo parágrafo da referida publicação”, uma vez que, no entender desta federação “nunca nos foi solicitado qualquer parecer, ou, fomos auscultados quanto a posição que defendemos em relação à adoção e implementação de qualquer modelo organizacional, ou seja, não participamos no processo de tomada de decisão”.
A FCAPE evoca uma reunião a 29 de março passado que “teve como objetivo mostrar as vantagens e desvantagens entre os dois modelos organizacionais das escolas” tendo, segundo esta organização das associações de pais, ficado “acordado entre os presentes a realização de mais sessões de trabalho para em conjugação de esforços com as partes interessadas, procederem à construção partilhada do calendário escolar”. Contudo, de acordo com a FCAPE “essas sessões de trabalho não foram realizadas com a presença de qualquer representante da FCAPE, ou, qualquer representante das associações de pais e encarregados de educação do concelho de Espinho”.
Por fim, a FCAPE mostra-se disponível para “colaborar com a Câmara Municipal de Espinho e todas as entidades da nossa comunidade educativa, para que em conjunto consigamos encontrar e implementar soluções de melhoria em prol da educação no concelho de Espinho e para que esta evolua”.
Entretanto, contactámos o Município de Espinho, que não quis prestar mais declarações sobre o assunto.
