Em Espinho, há muitas mulheres à frente de negócios. Uns são maiores, outros mais pequenos. No entanto, apesar das diferentes áreas profissionais em que se inserem, continuam a estabelecer metas, a alcançar objetivos e a provar que não é a sua identidade de género que as define, mas sim a capacidade de trabalho e liderança.
Apesar da diminuta presença de mulheres à frente de empresas ou negócios ainda consistir numa realidade visível, há, por sua vez, algumas que se destacam e já vivem para lá do problema. Em Espinho, Marta Moinhos é um exemplo de liderança no feminino. Tem 45 anos, é casada, mãe de três filhas, apaixonada pelo trabalho e está, desde 2018, ao comando do Academia 20, um espaço que começou como um ginásio e hoje já vive com novas valências. Marta cresceu em Espinho. Em criança, gostava de brincar aos negócios, mas acalentava, ao mesmo tempo, a perspetiva de um dia ser educadora de infância. No entanto, foi ao ver o pai a trabalhar na indústria da azeitona durante muitos anos que acabou por escolher a área de gestão. “Desde pequena que me interessei pela área dos negócios. Em criança vendia tudo e cheguei a vender, em casa, peças de decoração. Sempre pensei em ter o meu negócio. Hoje reconheço que, se calhar, devia ter tido a experiência de trabalhar por conta de outrem que sei que é muito diferente, mas isso não aconteceu. Na altura, o que eu queria era acabar o curso na universidade e ir trabalhar a 100% com o meu pai”, conta a empresária.
Artigo disponível, na íntegra, na edição de 4 de março de 2021. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro, a partir de 28.5€.
