Representantes dos jovens social-democratas do distrito de Aveiro lamentam a “falta de sensibilidade do Governo” para um tema “decisivo para o desenvolvimento do Distrito e do país”, como a erosão costeira.
Em comunicado, a Juventude Social Democrata (JSD) considera a erosão costeira como um tema de “importância máxima para a salvaguarda dos interesses das gerações futuras”. Por isso, a estrutura distrital aprovou, no passado dia 6 de março, por unanimidade, uma moção na qual “exige que o Governo e a União Europeia adotem medidas urgentes para evitar o recuo da linha de costa no distrito e no país”.
A proposta, segundo a JSD, aprovada por representantes de todas as concelhias do Distrito de Aveiro, “defende uma conjugação entre a diminuição da capacidade energética do mar, através da aplicação de geotubos e/ou a construção de quebra-mares destacados submersos” e a “alimentação artificial de areias”.
“Trata-se de colocar na ordem do dia um tema estrutural para o desenvolvimento do país, ao qual, incompreensivelmente, o Governo não dedicou sequer uma linha no Plano de Resiliência e Recuperação”, lamenta Carlos Seixas, presidente da JSD Distrital de Aveiro, considerando que “o Governo demonstrou, mais uma vez, falta de noção sobre os reais problemas com que o país se confronta”.
Por sua vez, Carolina Marques, presidente Concelhia de Espinho da JSD, evidencia “a importância deste documento para o concelho tendo em conta a planta da cidade, os oito quilómetros de costa e a Arte Xávega”. A responsável pela JSD/Espinho entende que “ignorar o problema, é compactuar com a perda de qualidade de vida das gerações futuras do concelho”.
De salientar que o documento dos jovens social-democratas, que resulta de um trabalho do Gabinete de Estudos da JSD Distrital de Aveiro, contou igualmente com os contributos de diversos autarcas eleitos pelo Partido Social Democrata (PSD) no Distrito e já foi entregue ao presidente do partido, Rui Rio.
