Novos serviços podem ser a salvação de um espaço que comerciantes consideram sem vida (Foto: Sara Ferreira)

Comerciantes e clientes dizem que o espaço perdeu o encanto de outros tempos. A falta de estacionamento, o desaparecimento de vendedores e o sentimento de aprisionamento são alguns dos problemas apontados. Depois de verem os clientes a diminuírem, quem ainda marca presença no mercado da cidade deseja que novas pessoas apareçam e, para tal, admitem que a chegada da Segurança Social e do IEFP pode ser a solução há muito tempo sonhada.

O descontentamento de alguns comerciantes do Mercado Municipal de Espinho não é novidade. Há vários anos que se queixam dos problemas que consideram ser um obstáctulo à venda dos seus produtos como também das características do espaço, dizendo que impedem a sua evolução. No entanto, apesar da pandemia e das dificuldades que persistem, acreditam que a instalação dos serviços da Segurança Social e do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), no piso superior do mercado, podem vir a trazer o novo fôlego que tanto esperam.

Maria Adosinda tem 70 anos e trabalha no Mercado Municipal há cerca de 10. Como não gosta de estar em casa, vem todos os dias para Espinho de modo a ajudar a irmã Lina na venda das suas frutas e legumes. Está habituada à atividade de comerciante, já que durante muitos anos também vendeu na Feira Semanal, mas é na banca da irmã, no interior do mercado, que Maria Adosinda passa a maior parte do seu tempo.

Entrevista disponível, na íntegra, na edição de 25 de março de 2021. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro, a partir de 28,5€.